Competências no mercado de trabalho do Século 21

Grupo de profissionais no trabalho em equipe

Competências identificadas como sendo necessárias no mercado de trabalho do século 21 incluem habilidades, aptidões e disposição de aprendizagem.

Não há como negar as novas competências necessárias ao trabalho no século 21. A força de trabalho atual tem uma probabilidade significativamente maior de mudar de carreira ou de emprego. As gerações X e Y estão mais preocupadas em encontrar a felicidade e realização em suas vidas profissionais.

Os jovens trabalhadores agora provavelmente mudarão de emprego a uma taxa maior do que antes. Com esta mobilidade profissional vem a demanda por diferentes habilidades, que permitem às pessoas serem flexíveis e adaptáveis em diferentes funções ou em diferentes campos de carreira.

Em um mundo cada vez mais interdependente e interconectado, torna-se necessário a existência de uma pedagogia transformadora. Só a educação pode desenvolver habilidades, conhecimentos, valores e atitudes para a compressão e resolução de questões contemporâneas.

Os Três Domínios da Competência

O National Research Council (Education for life and work) fez uma lista de quais são as competências do Século XXI. Os pesquisadores dividiram as competências em três grupos de domínios.

Gráfico com os domínios: cognição, intrapessoal e interpessoal.

O primeiro domínio é o cognitivo, que envolve estratégias e processos de aprendizado, criatividade, memória e pensamento crítico. Essa dimensão está mais relacionada com a aprendizagem tradicional.

O intrapessoal tem relação com a capacidade de lidar com as emoções e moldar comportamentos para atingir objetivos. Autodidatismo, perseverança e flexibilidade são algumas das competências exigidas desse domínio.

O domínio interpessoal envolve a habilidade de expressar ideias, interpretar e responder aos estímulos de outras pessoas, tais como: saber passar informações, comunicar-se e ter empatia.

Competência na Vida Profissional

“Competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que algumas pessoas, equipes ou organizações dominam melhor do que outras, o que as fez se destacar em determinados contextos.” palavras da escritora e professora Claude Lévy-Leboyer

O Querer Fazer!

Um dos indicadores de impacto e que se dá distinção aos profissionais é o conjunto de atitudes agregadas à sua ação cotidiana. As atitudes determinam o nível de confiança entre pessoas, o clima de trabalho, o grau de comprometimento com objetivos e metas organizacionais e, consequentemente, resultados maximizados.

Atitudes são determinadas pelos valores, crenças e princípios formados ao longo da vida de um indivíduo.

O Saber!

O conhecimento são as informações que uma pessoa armazena, ou seja, representa tudo aquilo que ela aprendeu. Que pode ser empírico,  adquirido pela vivência ou científico, que aprendeu na escola, na leitura de livros ou com um expert no assunto.

Os processos de decisão, planejamento e organização; comunicação; controle de resultados e administração de conflitos, dentre outros, são afetados pelo nível de conhecimentos essenciais (que fazem parte do rol que todo profissional deve saber para ocupar seu posto).

O Saber Fazer!

Habilidades é o momento em que nossos conhecimentos, irrigados por nossas atitudes, se manifestam. É agir com talento, capacidade e técnica obtendo resultados positivos.

Árvore das Competências

Árvore da Competência

O Doutor Herbert Kelliner, do Institute of Training and Development, criador da metodologia STAR (Situação, Tarefa, Ação, Resultado) usa a metáfora da árvore para indicar os três indicadores de uma competência.

A raiz representa o conjunto de atitudes e comportamentos que a pessoa mobiliza quando necessita colocar em prática uma competência. Nós tiramos de nossos valores internos forças e direcionamento para nossa vida cotidiana. “Tirar da terra os componentes para manter a árvore viva.”

O conhecimento seria o tronco, que, representa os diversos conhecimentos e informações acumulados ao longo da carreira. Por exemplo: um médico pode ter sólidos conhecimentos em medicina, mas precisa ter atitudes de compromisso, empatia e respeito com os seus pacientes, para que esses conhecimentos repercutam em benefícios para todos.

A copa das árvores seriam as habilidades adquiridas e disponíveis para realização do trabalho, pois é aquilo que se vê, que encanta (ou desencanta). É onde tiramos o fruto: os resultados. Esses frutos serão saborosos quando vindos de troncos vigorosos, alimentados por raízes fortes.